Villa de Caminha. Burgo secular, mais antigo que a Pátria, rico em história, contos e lendas. Núcleo piscatório e populacional desde o inicio da Monarquia, D. Dinis concedeu-lhe foral a 24 de julho de 1284, mandando aumentar e reparar as suas muralhas. Ademais, este povo esteve envolvido em várias zaragatas entre Portugal e Espanha, havendo necessidade de reconstruir varias vezes suas muralhas. Em 1512 D. Manuel I confirmou o foral de D. Dinis, e mandou reconstruir uma fortaleza na foz do rio Minho, chamada Forte da Ínsua, onde dentro se encontram, um convento, a igreja e algumas casas. Outros monumentos que podem ser visitados em Caminha, dos quais se destacam: o Baluarte de Sto. António; as muralhas; a Igreja Matriz; a Torre Relógio do séc. XV; entre outros. Um dos monumentos mais notáveis é a Igreja Matriz de Caminha, a preciosidade artística da vila. Um dos pormenores da cachorrada da igreja adquire localmente uma interpretação original: "um homem de nádegas voltadas para os Galegos".
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